31-03-2015 lixo 01

Toneladas de lixo domiciliar foram depositadas às margens da estrada de acesso secundário ao distrito de Congonhas, há pouco mais de 100 metros do conjunto habitacional Marta Dequech, em construção na zona noroeste de Cornélio Procópio. Nesta terça-feira (31) pela manhã, representantes da Prefeitura, da Sanepar, que responde pelo recolhimento de lixo na cidade, e da Selecta, que atua na área de reciclagem, foram ver de perto o abuso praticado contra o meio ambiente. Uma verdadeira montanha de materiais como televisores, pneus, brinquedos, camas, e roupas velhas entre outros, estava em uma área de preservação ambiental entre o Hospital Regional e a antiga pedreira da prefeitura.

Pelos cálculos das pessoas que estiveram no local, o volume do lixo abandonado a céu aberto representava o carregamento de mais de dez caminhões que teriam sido descarregados lá nos últimos três dias. “Total falta de consciência de quem insiste na prática insalubre e nociva de jogar lixo nas estradas”, disparou Jair Maria Júnior, diretor de Serviços e Produção da Amusep, que coordenou a remoção dos resíduos, supostamente deixados lá por pessoas que atuam na atividade de reciclagem, já que, entre os detritos, havia alguns sacos que são utilizados na coleta seletiva, ainda cheios e fechados.

“Trata-se de pessoas que ainda não estão sensibilizadas com a qualidade de vida da população, com a preocupação com o meio ambiente e principalmente com a dengue que é uma coisa séria e com a qual travamos uma luta diária”, lamentou o diretor. Indicou que, além do aterro sanitário, lixo pode ser descartado na própria pedreira, que fica há pouco mais de mil metros do local onde o lixo foi deixado. Segundo ele, o motorista que for flagrado nestas condições, será autuado em flagrante, tendo que responder por crime ambiental e ainda ter o veículo apreendido.

O prefeito Fred Alves também lamentou o ocorrido e até determinou à assessoria jurídica do município o registro da ocorrência na delegacia de polícia. Ele disse que fatos como este, além da agressão ao meio ambiente, acabam gerando transtornos ao serviço público do município, já que a prefeitura tem que deslocar homens, maquinários e veículos para remoção do lixo, prejudicando outros serviços em andamento . Também participaram da operação o engenheiro Richard Soares e o tecnólogo ambiental Rafael Marques, ambos da Sanepar. (Comunicação/Prefeitura).

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