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Covid-19

Com forte alta de casos, Saúde de

Cornélio Procópio se reorganizou

e conseguiu minimizar o colapso nos

atendimentos da doença

Com alerta máximo ligado, município transformou UPA em Unidade de Atendimento Respiratório (UAR) e virou referência

Uma ampla reorganização de todo o sistema de saúde. Foi assim que Cornélio Procópio buscou soluções para o enfrentamento da Covid-19 no município. E, uma das alternativas para fazer frente à situação criada pela pandemia que se estabeleceu, foi transformar a sua UPA (Unidade de Pronto Atendimento) em UAR (Unidade de Atendimento Respiratório)

A “toque de caixa”, a unidade se transformou em Central de Triagem; Hospital Dia; e Unidade de Atendimento Respiratório. Tudo isso resumido num mesmo objetivo: promover atendimento na chegada de pacientes do município com procedimentos para detecção da doença e encaminha-los para o atendimento hospitalar.

“Foi uma tomada de decisão de pura emergência que tivemos que promover devido à evolução viral da Covid-19 no município. Era a única solução que tínhamos para refrear o avanço da doença naquele momento. Hoje, graças a Deus, consideramos a escolha como uma medida acertada para enfrentamento dessa situação”, lembra o prefeito Amin Hannouche.

Referência - Instalada na Rua Atílio Bressan, na Vila Santa Terezinha (zona sul da cidade), a UAR já virou referência no atendimento emergencial de contaminação pelo novo Coronavírus. 32 pessoas, entre médicos – que atuam em sistema de escala - enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, entre outros, atendem na unidade que virou padrão no atendimento respiratório de pessoas com suspeita ou não da contaminação da doença. Antes, esse atendimento era feito somente no Posto de Saúde Central.

“Em média, os atendimentos variam de 100 a 130 pessoas por dia que chegam à unidade com os sintomas que caracterizam a doença, como tosse, febre, coriza, dor de garganta, entre outras manifestações. Consultadas, recebem uma pulseira com a cor que identifica o seu estado de acordo com os sintomas: vermelha, emergência; amarela, moderado; verde, leve e azul, levíssimo”, explica a enfermeira-chefe da unidade, Franciellen Sales.

Do total de pessoas que dão entrada para atendimento na unidade, pelo menos 40 e até 50% acabam testando positivo para a Covid-19. “Isso tem ocorrido principalmente em dias que sucedem datas comemorativas, como o Dia das Mães, por exemplo. As pessoas se reúnem, não seguem as recomendações e se contaminam. Isto, já temos constatado em vários períodos de festas, infelizmente”, lamenta Franciellen.

Hospital Dia – A unidade também mantém um sistema de atendimento onde o médico faz a avaliação na tentativa de manter o paciente na unidade o maior tempo possível evitando a sua internação. São pacientes que ainda não possuem critérios definidos para internação hospitalar, necessitando, porém, de atendimento diário para acompanhamento da sua evolução.

Os primeiros contatos para atendimentos na UAR são através do guichê. O paciente relata os sintomas e responde a um rápido questionário sobre os seus últimos contatos até seguir para a triagem. Lá, recebe a pulseira de acordo com o grau do sintoma. A vermelha identifica o seu estado como grave ou gravíssimo e indica que o paciente requer um tratamento imediato. Já a azul, é para estado moderado.

“Às vezes, as pessoas reclamam da demora, mas temos que atender de acordo a prioridade de cada um. Os casos considerados graves ou gravíssimos são encaminhados para o hospital de referência através de equipe do SAMU. Mas, tudo é feito através de nossos médicos que fazem a avaliação do paciente e o encaminham para a regulação”, concluiu a enfermeira. (Comunicação/Prefeitura)

Franciellen: Disseminação maior da doença em épocas de festas