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Planilha dos custos dos combustíveis comprados de seus fornecedores, acompanhada de notas fiscais referentes aos preços pagos pela gasolina, álcool e diesel. Esta foi a primeira medida adotada pela Coordenadoria Municipal do Procon de Cornélio Procópio - na qualidade de órgão de fiscalização e proteção do consumidor - depois que o prefeito do município, Fred Alves (PSC) exigiu uma justificativa dos comerciantes por estarem vendendo gasolina a preços acima da média no país.

Nas visitas que os fiscais fizeram aos postos no final de semana, entregaram um ofício que indica, entre ouras coisas, que o preço de venda do produto não pode ser abusivo, calculado apenas pela margem bruta do lucro, ou pela elevação dos preços adquiridos junto aos revendedores. As despesas de comercialização como salários, encargos sociais, tributos e contribuições e despesas diversas, segundo o documento, são variáveis e devem ser levadas em consideração no ganho de cada estabelecimento comercial como forma de estabelecer uma situação econômica e financeira equilibrada e confortável.

"De acordo com o que passei ao prefeito Fred, durante a reunião em seu gabinete, disse que não será fácil solucionar a questão. Eu, particularmente, não acredito na formação de cartel na cidade, como chegou a ser comentado. O que existe, na verdade, é falta de concorrência, pois dos doze postos existentes na cidade, pelo menos oito estão nas mãos de três pessoas. Assim, teoricamente, se um deles eleva os seus preços, os outros o acompanham", raciocina o coordenador local do Procon, Edenilson Maria de Souza. (Comunicação/Prefeitura)